Quando eu era criança adorava ouvir histórias mas nunca entendia o final. E o engraçado é que no dia seguinte esperava novamente o horário da contação para não entender nada tudo de novo.
Também os livros pareciam sem graça. Lia os poemas e as poesias com entusiasmo, mas ao final das histórias era sempre um tchibum, quá quá quá, que nem dava pra saber o que queria dizer.
Até hoje a vida é meio assim: Um tal de viver histórias que terminam sem graça, ouvir outras que nem sei como terminaram... Tem personagem que aparece depois some sem nem se despedir, mocinho que nem mocinho era. Bandido que põe medo mas nunca aparece...
Tem coisas na vida que eu não entendo! Vai ver que é por isso que adulto conta um montão de histórias sem graça que dão vontade de nem prestar atenção. Só os desenhos é que se salvam.
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